domingo, 22 de novembro de 2009

Ao abrigo da música


15-06-09
Fiz-me clandestina da música nas ruas de Dublin.
Vi tudo e vi nada; senti o que me foi permitido, já que aquela paixão não era minha. Fi-lo numa vã tentativa de poesiar a sua arte e, quando lhe mostrei essa expressão da vida, levou as mãos ao peito e olhou-me.. Inclinou-se em direcção a ela como se a própria melodia muda o chamasse. Presenciei. E não pude reagir.
Acredito que pudesse ser amante das paixões, de murmúrios da natureza. Um génio, uma alma boa.

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