A visão que nos trai e nos ama, um antagonismo apaixonante que nos encontra.
O olfacto que contraria a memória, se prende no momento, sobrepondo-se à respiração.
O sentido que mais sente, a literal lgação de tacto, que vence o abstracto e nos prende ao real.
A ressonância da audição que nos ouve e delicía, uma constante que, de certa forma, se impõe ao silêncio, podendo, também, caminhar a seu lado.
O sabor das cores, do sol, da ternura, do céu e da vida, a que se resume senão ao que nos transmite?
O sentimento das sensações inúteis, o rodopio de emoções e sentidos, tudo tocante, porém, indiferentes a quem os despreza, pois a relatividade do incerto resume-se a nada.
"Nada é estático, tudo é dinâmico."
...E a vida é feita de nadas.
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